"José Neiva Correia: Na DFJ vender vinho é vender sonhos"
"A DFJ foi fundada em 1998 sendo logo de início uma empresa vocacionada para a exportação. Actualmente das cerca de 6 milhões de garrafas de 110 referências que produz (33 marcas e 77 vinhos diferentes, oriundos de todas as regiões portuguesas, do Douro ao Algarve, exceptuando a dos vinhos verdes), 5,4 milhões são destinados ao mercado externo, com a Inglaterra á cabeça. A sede da empresa é no Cartaxo, mas as vinhas (próprias ou em regime de contratação) estão espalhadas por todo o país.
José Neiva Correia actualmente o único proprietário da DFJ, é descendente de uma familia com tradições na viticultura. Tem uma filosofia muito própria em relação aos vinhos e á vinha como, por exemplo, de que para ter sucesso o produtor tem de acompanhar os gostos dos vários consumidores. É adepto da menor intervenção na vinha e no vinho, controlando rigorosamente a evolução. Não faz vindima em verde, porque acha que a natureza sabe gerir melhor os ciclos vegetativos do que o homem e também não gosta de abusar de madeiras novas nas barricas de estágio. Uma parte das suas marcas de vinho só se encontra no mercado de exportação, como o Pink Elephant, um rosé feito para Inglaterra e vocacionado para acompanhar comida picante. Nas acções de promoção conta.se para além do patrocinio a umaequipa de voleibol feminina e uma companhia de ballet em Inglaterra, o apoio a elefantes na Tailândia.
Sobre a Quinta da Fonte Bela já publicámos no suplemento LIV de 30/7 um artigo dando conta da beleza das instalações. Também conhecida pela Catedral do Vinho, a quinta composta por vários edificios onde estão os escritórios, um centro de vinificação, uma linha de engarrafamento, armazéns, uma af«dega com capacidade para 2.8 milhões de litros, tanoaria, laboratório e sala de visitas, num total de mais de 17 mil m2, dos quais mais de oito mil são área coberta."
in Jornal i 15 de Agosto de 2011