Francos Reserva 2009 em destaque na Revista de Vinhos

Fevereiro 19, 2013

"Luxo (quase) ás portas de Lisboa" "Quando se deseja fazer um vinho especial, é essencial dispor de boa matéria-prima. Aqui não há problema, porque o ano ajudou e as uvas não faltam: basta saber escolhê-las e tratá-las bem na adega. Depois falta o conhecimento para que tudo corra bem. José Neiva Correia tem tudo isso e muito mais."

"17
€34.50

Francos

Reg. Lisboa Rserva tinto

2009

DFJ

Este vinho é especial dentro da extensa gama produzida pela DFJ Vinhos. Faz, aliás, parte de uma trilogia lançada em finais de 2004. Com vinhos do Douro (Escada), Tejo (Consensus) e o Francos (Lisboa. Esta trilogia destinou-se a comemorar os 30 anos de enologia de José Neiva Correia, que é ao mesmo tempo proprietário e enólogo da DFJ Vinhos. A edição deste Francos é portanto a segunda (a primeira foi em 2003) e veio das vinhas da Quinta de Porto Franco, ao pé de Alenquer, uma propriedade que há gerações está na família de José Neiva Correia e onde este enólogo nasceu e cresceu. Esta quinta, diga-se de passagem, é a mais antiga da região de Alenquer e reza a história que o nome poderá ter duas origens: a ligação do Tejo a Atalaya, que seria, há séculos atrás, um Porto Franco (porque não se pagava para o atravessar); a outra intrepertação está no conde Franco, um nobre que veio com o pai de D. Afonso Henriques, que terá ocupado esta terra e a ela terá dado o nome. As uvas para este vinho foram sujeitas a um tratamento especial: foram únicas, dentro da extensa produção da casa, que não receberam a vindima mecânica. Da casta Touriga Nacional, Touriga Franca e Alicante Bouschet, com boas maturações, excelente sanidade, diferentes exposições e solos, enfim, o melhor do melhor. O resultado foi vinificado em inox, com duas remontagens diárias. Após a fermentação alcoólica, a manta foi mergulhada durante 30 dias, ocorrendo a fermentação malolática e a extracção dos taninos suaves. O vinho foi depois descansar 18 meses em barricas novas de 225 litros de carvalho Francês de Allier e passou pelo menos um ano em garrafa. Desta colheita a DFJ fez 13.706 garrafas. (AF) 
O vinho mostra citrinos maduros, folha de limoeiro, sílex, leves notas fumadas de barrica. Encorpado, vibrante, complexo, cheio de frescura frutada, leves amargos vegetais no final longo, distinto, sólido mas bem elegante. (13,5%) LL"

in Revista de Vinhos 2013